ÚLTIMO ATO

Beijei-a docemente
sabendo ser o último
e com um nó na garganta
lhe falei do meu amor.

Você aceitou meu beijo,
enlaçou-me em seus braços
e somou seu corpo ao meu
em nosso último ato de amor.

Terminadas as carícias
no quarto escuro e silente
disse-lhe o quanto me fez feliz
e desejei-lhe uma boa noite.

Ao pousar minha cabeça
no perfumado travesseiro
escaparam algumas lágrimas,
como me doeu perder você.

 

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MUNDIM, LUPÉRCIO © Copyright 2003

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