DELÍRIO SOLAR

Ontem olhei para o sol poente
e concluí que sem você fico doente,
recordei-me daquela poesia linda
sobre os seus seios, lembra-se ainda?

De repente notei que, acordado, sonhava
e que, carinhosamente, seus seios tocava,
confesso que era tamanho o meu tesão
que até receei causar-lhe uma lesão!

Não pense que louco esteja ficando,
é a intensidade com que estou te amando
que, como uma febre, me afeta demais,
levando-me ao delírio ou ainda mais...

Também não pense que é desrespeito,
apenas escrevo o que sinto no peito
e nesse peito resta agora somente
o desejo de te amar ardentemente.

 

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MUNDIM, LUPÉRCIO © Copyright 2003

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